Durante três meses, jornais da Espanha e de Portugal vão publicar as aventuras de Rock Rivers
Faltando pouco mais de um mês para voltar aos palcos europeus, o Rock in Rio dá um salto e vai para as páginas dos jornais em formato de história em quadrinhos. A partir do próximo sábado, 14, o espanhol El País e o Diário de Notícias de Portugal irão publicar semanalmente “Las Aventuras de Rock Rivers”, uma trama cheia de mistério e de humor que gira em torno do festival.
A concepção e a direção de “Las Aventuras de Rock Rivers” é de Carles Santamaría, atual diretor do Salão Internacional de Quadrinhos de Barcelona. Os desenhos são assinados por Pere Pérez, artista de renome no mundo dos quadrinhos. Apesar desses dois cinturões da criação, o desenrolar da história terá participação direta do público.
O Rock in Rio dá forma a uma dinâmica promoção. A cada capítulo, os leitores poderão escolher entre três opções de continuação que estarão disponibilizadas no site do festival www.rockinriomadrid.es todo domingo. Serão 14 tirinhas no total que serão publicadas até 14 de julho. Os participantes concorrerão a sorteios semanais e a um grande prêmio no final da trama. Um leitor será sorteado para ir ao Rock in Rio 2013, no Brasil, com direito a três acompanhantes e hotel cinco estrelas. Além disso, no site do festival no Brasil, os internautas poderão participar e concorrer a ingressos já para o festival agendado para setembro de 2013.
Rock Rivers não é uma ação pontual e isolada. Ela faz parte de um plano multimídia que tem como objetivo situar os quadrinhos no centro das atenções. A banda liderada pelo vilão Hellvansinger será uma das atrações da edição carioca do evento. Diretamente das páginas dos jornais, os desenhos se apresentarão de forma holográfica em um dos palcos do Rock in Rio, algo nunca visto em um festival.
Rock Rivers confirma o interesse do festival em criar sinergias culturais e comerciais entre todos os países em que é realizado, consolidando-se como marca global de entretenimento. A ideia foi impulsionada pelo presidente e criador do Rock in Rio, Roberto Medina, que sempre defendeu que, além de ser um grande evento musical, o festival é basicamente um projeto de comunicação sem data de validade e sem fronteiras, que desenvolve formas não tradicionais de comunicação. E Las Aventuras de Rock Rivers é mais um exemplo desta filosofia.
A incursão do Rock in Rio no mundo dos quadrinhos não é justificada apenas pela histórica relação que sempre existiu entre eles e a música, mas também pela sua força junto ao mercado editorial. Somente em 2011, nos Estados Unidos, foram vendidos 72 milhões de exemplares de livros de quadrinhos com histórias centradas em super-heróis, o que significa cerca de 248 milhões de dólares em vendas. O valor pode chegar a 320 milhões de dólares se forem acrescentadas a esse montante as vendas de diferentes formatos de quadrinhos de super-heróis. Porém os quadrinhos norte-americanos não se nutrem apenas dos grandes personagens porque o país tem forte presença dos quadrinhos independentes e das fotonovelas, formatos que são apostas de grandes grupos editoriais.
A França é o grande mercado europeu dos quadrinhos, tendo nos últimos anos faturamento anual de 380 milhões de euros aproximadamente. O país protagonizou eventos que marcaram tendências no continente como a Nouvelle BD que trouxe maior interesse das pessoas para as fotonovelas de conteúdo mais próximo do público adulto.
O mangá no Japão é um dos motores da indústria cultural do país. Do total de livros impressos no país, 25% são mangás. As cinquenta séries mais vendidas somam um total de 180 milhões de exemplares. Nos anos 90, o mangá iniciou sua expansão no mercado exterior, com presença significativa nos Estados Unidos, França e Espanha. A indústria do mangá e do anime também está muito associada a do videogame no Japão.
Ainda que os grandes produtores, consumidores e exportadores de quadrinhos sejam Estados Unidos, França e Japão, a Espanha vem crescendo neste mercado, seja na edição, no número de leitores e na exportação de talentos. São muitos os debutantes espanhois que trabalham para os Estados Unidos ou para o mercado franco-belga. Na Espanha, as histórias em quadrinhos gozam de prestígio cultural.
Os quadrinhos, assim como a música, movem milhões de fãs e são fonte de inspiração constante para filmes que convertem os personagens do papel em ícones da cultura popular. Estes saem do papel para se converterem em estrelas do cinema, de videogame e de outras formas de arte e comunicação. O Rock in Rio não quis ficar para trás e se empenha para colocar no mesmo caminho os quadrinhos e os grandes nomes da música.
ROCK IN RIO: PLATAFORMA GLOBAL PARA AS MARCAS
Roberto Medina sempre definiu o festival como uma plataforma muito valiosa que coloca as marcas em evidência, fazendo-as interagir de forma única com seu target, a partir de uma linguagem diferente e eficaz. Sendo uma entidade muito valorizada pelo público, o festival investe em uma plataforma de comunicação sem referências no mercado de entretenimento. E o Rock Rivers é um exemplo disso.
A partir dos quadrinhos, outros projetos podem ser desenvolvidos. Os personagens podem estampar vários produtos focados em públicos diversos, sem se deter a gêneros e a faixas etárias. A gatinha — intitulada Linda — de estimação da cantora Ina poderá, por exemplo, aparecer em roupas de cama, jogos, camisetas etc. Toda a HQ pode ser explorada em jogos virtuais e mesmo em álbuns de figurinhas, diversões que costumam atender a todos os gostos.
Não é apenas uma diversificação da marca, mas antes de tudo uma ferramenta para comunicar o que é o Rock in Rio e porque a marca tem que estar no Rock in Rio. Atualmente existem outros dois produtos paralelos. A escola de samba carioca Mocidade Independente de Padre Miguel elegeu o Rock in Rio como tema para o próximo carnaval e o musical Rock in Rio está sendo criado no Brasil, tendo posteriormente temporada europeia.
Recém confirmado o desembarque na Argentina, o Rock in Rio se converteu em um dos grandes operadores dentro do setor mundial de entretenimento. Assim como afirmou Roberto Medina, estão garantidos os intercambios e as colaborações entre todos os mercados, para assim o Rock in Rio se consolidar como uma marca global.
Las aventuras de Rock Rivers
A HQ contará os planos maquiavélicos do vilão Hellvansinger, líder de uma banda de metal vinda diretamente do inferno. O objetivo do malvado é acabar com a edição espanhola do Rock in Rio. Contra a ameaça de Hellvansinger, entrará em ação o agente Rock Rivers que não irá sossegar enquanto não capturar o metaleiro.
Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, também é um dos personagens. Sem suspeitar em momento algum que o festival está a ponto de não acontecer, nos quadrinhos, ele se ocupará dos últimos preparativos da edição de Madrid e do apoio à banda da brasileira Ina. Atraente e misteriosa, a cantora promete ser a nova Lady Gaga. Seus encanto e astúcia colocarão à prova tanto o vilão quanto o mocinho da trama.
A história terá um stand no trigésimo Salão Internacional de Quadrinhos de Barcelona, entre os dias 3 e 6 de maio.
Faltando pouco mais de um mês para voltar aos palcos europeus, o Rock in Rio dá um salto e vai para as páginas dos jornais em formato de história em quadrinhos. A partir do próximo sábado, 14, o espanhol El País e o Diário de Notícias de Portugal irão publicar semanalmente “Las Aventuras de Rock Rivers”, uma trama cheia de mistério e de humor que gira em torno do festival.
A concepção e a direção de “Las Aventuras de Rock Rivers” é de Carles Santamaría, atual diretor do Salão Internacional de Quadrinhos de Barcelona. Os desenhos são assinados por Pere Pérez, artista de renome no mundo dos quadrinhos. Apesar desses dois cinturões da criação, o desenrolar da história terá participação direta do público.
O Rock in Rio dá forma a uma dinâmica promoção. A cada capítulo, os leitores poderão escolher entre três opções de continuação que estarão disponibilizadas no site do festival www.rockinriomadrid.es todo domingo. Serão 14 tirinhas no total que serão publicadas até 14 de julho. Os participantes concorrerão a sorteios semanais e a um grande prêmio no final da trama. Um leitor será sorteado para ir ao Rock in Rio 2013, no Brasil, com direito a três acompanhantes e hotel cinco estrelas. Além disso, no site do festival no Brasil, os internautas poderão participar e concorrer a ingressos já para o festival agendado para setembro de 2013.
Rock Rivers não é uma ação pontual e isolada. Ela faz parte de um plano multimídia que tem como objetivo situar os quadrinhos no centro das atenções. A banda liderada pelo vilão Hellvansinger será uma das atrações da edição carioca do evento. Diretamente das páginas dos jornais, os desenhos se apresentarão de forma holográfica em um dos palcos do Rock in Rio, algo nunca visto em um festival.
Rock Rivers confirma o interesse do festival em criar sinergias culturais e comerciais entre todos os países em que é realizado, consolidando-se como marca global de entretenimento. A ideia foi impulsionada pelo presidente e criador do Rock in Rio, Roberto Medina, que sempre defendeu que, além de ser um grande evento musical, o festival é basicamente um projeto de comunicação sem data de validade e sem fronteiras, que desenvolve formas não tradicionais de comunicação. E Las Aventuras de Rock Rivers é mais um exemplo desta filosofia.
A incursão do Rock in Rio no mundo dos quadrinhos não é justificada apenas pela histórica relação que sempre existiu entre eles e a música, mas também pela sua força junto ao mercado editorial. Somente em 2011, nos Estados Unidos, foram vendidos 72 milhões de exemplares de livros de quadrinhos com histórias centradas em super-heróis, o que significa cerca de 248 milhões de dólares em vendas. O valor pode chegar a 320 milhões de dólares se forem acrescentadas a esse montante as vendas de diferentes formatos de quadrinhos de super-heróis. Porém os quadrinhos norte-americanos não se nutrem apenas dos grandes personagens porque o país tem forte presença dos quadrinhos independentes e das fotonovelas, formatos que são apostas de grandes grupos editoriais.
A França é o grande mercado europeu dos quadrinhos, tendo nos últimos anos faturamento anual de 380 milhões de euros aproximadamente. O país protagonizou eventos que marcaram tendências no continente como a Nouvelle BD que trouxe maior interesse das pessoas para as fotonovelas de conteúdo mais próximo do público adulto.
O mangá no Japão é um dos motores da indústria cultural do país. Do total de livros impressos no país, 25% são mangás. As cinquenta séries mais vendidas somam um total de 180 milhões de exemplares. Nos anos 90, o mangá iniciou sua expansão no mercado exterior, com presença significativa nos Estados Unidos, França e Espanha. A indústria do mangá e do anime também está muito associada a do videogame no Japão.
Ainda que os grandes produtores, consumidores e exportadores de quadrinhos sejam Estados Unidos, França e Japão, a Espanha vem crescendo neste mercado, seja na edição, no número de leitores e na exportação de talentos. São muitos os debutantes espanhois que trabalham para os Estados Unidos ou para o mercado franco-belga. Na Espanha, as histórias em quadrinhos gozam de prestígio cultural.
Os quadrinhos, assim como a música, movem milhões de fãs e são fonte de inspiração constante para filmes que convertem os personagens do papel em ícones da cultura popular. Estes saem do papel para se converterem em estrelas do cinema, de videogame e de outras formas de arte e comunicação. O Rock in Rio não quis ficar para trás e se empenha para colocar no mesmo caminho os quadrinhos e os grandes nomes da música.
ROCK IN RIO: PLATAFORMA GLOBAL PARA AS MARCAS
Roberto Medina sempre definiu o festival como uma plataforma muito valiosa que coloca as marcas em evidência, fazendo-as interagir de forma única com seu target, a partir de uma linguagem diferente e eficaz. Sendo uma entidade muito valorizada pelo público, o festival investe em uma plataforma de comunicação sem referências no mercado de entretenimento. E o Rock Rivers é um exemplo disso.
A partir dos quadrinhos, outros projetos podem ser desenvolvidos. Os personagens podem estampar vários produtos focados em públicos diversos, sem se deter a gêneros e a faixas etárias. A gatinha — intitulada Linda — de estimação da cantora Ina poderá, por exemplo, aparecer em roupas de cama, jogos, camisetas etc. Toda a HQ pode ser explorada em jogos virtuais e mesmo em álbuns de figurinhas, diversões que costumam atender a todos os gostos.
Não é apenas uma diversificação da marca, mas antes de tudo uma ferramenta para comunicar o que é o Rock in Rio e porque a marca tem que estar no Rock in Rio. Atualmente existem outros dois produtos paralelos. A escola de samba carioca Mocidade Independente de Padre Miguel elegeu o Rock in Rio como tema para o próximo carnaval e o musical Rock in Rio está sendo criado no Brasil, tendo posteriormente temporada europeia.
Recém confirmado o desembarque na Argentina, o Rock in Rio se converteu em um dos grandes operadores dentro do setor mundial de entretenimento. Assim como afirmou Roberto Medina, estão garantidos os intercambios e as colaborações entre todos os mercados, para assim o Rock in Rio se consolidar como uma marca global.
Las aventuras de Rock Rivers
A HQ contará os planos maquiavélicos do vilão Hellvansinger, líder de uma banda de metal vinda diretamente do inferno. O objetivo do malvado é acabar com a edição espanhola do Rock in Rio. Contra a ameaça de Hellvansinger, entrará em ação o agente Rock Rivers que não irá sossegar enquanto não capturar o metaleiro.
Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, também é um dos personagens. Sem suspeitar em momento algum que o festival está a ponto de não acontecer, nos quadrinhos, ele se ocupará dos últimos preparativos da edição de Madrid e do apoio à banda da brasileira Ina. Atraente e misteriosa, a cantora promete ser a nova Lady Gaga. Seus encanto e astúcia colocarão à prova tanto o vilão quanto o mocinho da trama.
A história terá um stand no trigésimo Salão Internacional de Quadrinhos de Barcelona, entre os dias 3 e 6 de maio.
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